Não se esqueçam que esta entrevista foi dada durante a tour...estavam cansados, para além de todos os problemas que afectaram a digressão!Portanto, acho que é mais do que natural que eles se questionassem se deveriam ou não continuar, e que se questionem!Penso que farão uma pausa, como é normal, mas acredito que voltam daqui por 2anitos com mais um album!Pelo menos, assim o espero!
Relativamente às palavras do Dave, acho que é bem claro. Ele não se referia a continuar a digressão ou não... mas sim continuar ou não a carreira dos DM. Apesar de já o terem frisado anteriormente (nomeadamente dando, por regra, o exemplo dos Rolling Stones) parece-me que começam mesma a equacionar uma despedida. E é claro que espero sinceramente estar errado!
As declarações foram proferidas na sequência de uma série de infortúnios (os cancelamentos de concertos) e de reuniões (a maior parte delas secretas) entre headhunters da EMI e a banda, num intuito de serem exercidas pressões para criar algo que (aparentemente) se está a suceder de uma forma natural...
É por isso mais do que natural que o sentimento geral entre os elementos na altura fosse o de enfadado e desejosos pelo descortinar de toda uma mega-operação que se trata no fundo de qualquer tournée dos DM.
Mas é também verdade que tudo o que é bom tem também um fim, e os DM não fugirão a essa regra; agora mais vale sair pela porta grande (e em grande... "save the date") do que alimentar uma delonga que possa originar por um lado um desgaste criativo e por outro uma amarga memória sobre o quadro final de uma história que se quererá escrita permanentemente em glória.
Quanto ao DVD, é certamente espantoso (e já há muito tempo merecido) pelo modo de realização que capta no todo e na essência um show dos DM. Não há pelo que ser comparado às obras-primas do Corbijn, uma vez que este se trata de um artista visual com uma linguagem característica à qual TODOS nós devemos imenso, porque se de uma forma o arquitecto sonoro dos DM será sempre o Alan Wilder, isso remete Anton Corbijn para o trono da direcção visual que tão bem (e em tão boa hora) colocou os DM numa redoma de extremo bom-gosto.
Longe de mim querer atear quaisquer pânicos e pré-depressões, agora qualquer um de nós concordará que é preferível um final grandioso a um lastimoso, certo?
Há efectivamente datas marcadas para grandes anúncios (não se sabem - oficialmente - ao certo quais), mas também existem uma série de reuniões e decisões à porta fechada a serem apresentadas, debatidas e negociadas que só apresentarão a final tradução por essas alturas.
As datas "Save The Date" sê-lo-ão por alguma razão, e não é preciso um gestor de topo para se perceber que a MUTE interessa à EMI por 2 simples razões: DM e Goldfrapp.
Mas o que também pouca gente sabe é que a EMI estará prestes a ser comprada pelo grupo Warner Brothers - e aí sim - gestores de topo já sabem como exercer todo o tipo de pressões para expremer um ícone como a Mute e uma "galinha dos ovos de ouro" como os DM.
Agora é tempo da EMI/Mute amealharem bastante com este DVD, pois a WB já está a contar com grossas fatias desse bolo...
Meu caro, se existe momento ideal para um final de carreira EM GRANDE, esse seria para quando "quem nós sabemos" voltasse e concluisse um (último) álbum com a banda; e garanto-te que não me importava absolutamente nada de nem sequer haver um único concerto. Era a prova maior de que os DM estavam nisto pelo amor à música e bem podiam mandar as EMI's e WB's às silvas, livrando-se de lhes sustentar os bolsos à custa de uma das pouquíssimas bandas (ainda) lucrativas no planeta.
Mas se a 1ª parte do anterior parágrafo ainda pode parecer a mais plausível, já a 2ª será demasiado improvável. Ando nisto há demasiados anos para conhecer os meandros e contornos, porém ainda gozo da felicidade em ter podido acompanhar "in loco" todos os lançamentos discográficos dos DM desde 1981.
Mantenho a fé, mas mais importante que isso, mantenho a clarividência.
9 Comentários
Vem aí grande dvd, está visto!
A mim cheira-me a final... isso sim! O Martin diz que «no mínimo, vão fazer uma pausa». E no máximo?
O próprio Dave admite que falaram muito em continuar ou não, durante a digressão...
Este vídeo cheirou-me mal. Muito mal..
Nada disso! Eles fazem sempre pausa! E todos fazem pausa depois de uma digressão mundial!!!
O que me assusta é que a tal bancada vazia já começa a aparecer demasiadas vezes..... :s
eu comprava o dvd ja hoje se pudesse!!!!!!
Não se esqueçam que esta entrevista foi dada durante a tour...estavam cansados, para além de todos os problemas que afectaram a digressão!Portanto, acho que é mais do que natural que eles se questionassem se deveriam ou não continuar, e que se questionem!Penso que farão uma pausa, como é normal, mas acredito que voltam daqui por 2anitos com mais um album!Pelo menos, assim o espero!
Relativamente às palavras do Dave, acho que é bem claro. Ele não se referia a continuar a digressão ou não... mas sim continuar ou não a carreira dos DM. Apesar de já o terem frisado anteriormente (nomeadamente dando, por regra, o exemplo dos Rolling Stones) parece-me que começam mesma a equacionar uma despedida. E é claro que espero sinceramente estar errado!
Allow me to cut in:
As declarações foram proferidas na sequência de uma série de infortúnios (os cancelamentos de concertos) e de reuniões (a maior parte delas secretas) entre headhunters da EMI e a banda, num intuito de serem exercidas pressões para criar algo que (aparentemente) se está a suceder de uma forma natural...
É por isso mais do que natural que o sentimento geral entre os elementos na altura fosse o de enfadado e desejosos pelo descortinar de toda uma mega-operação que se trata no fundo de qualquer tournée dos DM.
Mas é também verdade que tudo o que é bom tem também um fim, e os DM não fugirão a essa regra; agora mais vale sair pela porta grande (e em grande... "save the date") do que alimentar uma delonga que possa originar por um lado um desgaste criativo e por outro uma amarga memória sobre o quadro final de uma história que se quererá escrita permanentemente em glória.
Quanto ao DVD, é certamente espantoso (e já há muito tempo merecido) pelo modo de realização que capta no todo e na essência um show dos DM. Não há pelo que ser comparado às obras-primas do Corbijn, uma vez que este se trata de um artista visual com uma linguagem característica à qual TODOS nós devemos imenso, porque se de uma forma o arquitecto sonoro dos DM será sempre o Alan Wilder, isso remete Anton Corbijn para o trono da direcção visual que tão bem (e em tão boa hora) colocou os DM numa redoma de extremo bom-gosto.
Alex, pelo teu comment depreende-se que o fim está com data marcada :(
Calma...
Longe de mim querer atear quaisquer pânicos e pré-depressões, agora qualquer um de nós concordará que é preferível um final grandioso a um lastimoso, certo?
Há efectivamente datas marcadas para grandes anúncios (não se sabem - oficialmente - ao certo quais), mas também existem uma série de reuniões e decisões à porta fechada a serem apresentadas, debatidas e negociadas que só apresentarão a final tradução por essas alturas.
As datas "Save The Date" sê-lo-ão por alguma razão, e não é preciso um gestor de topo para se perceber que a MUTE interessa à EMI por 2 simples razões: DM e Goldfrapp.
Mas o que também pouca gente sabe é que a EMI estará prestes a ser comprada pelo grupo Warner Brothers - e aí sim - gestores de topo já sabem como exercer todo o tipo de pressões para expremer um ícone como a Mute e uma "galinha dos ovos de ouro" como os DM.
Agora é tempo da EMI/Mute amealharem bastante com este DVD, pois a WB já está a contar com grossas fatias desse bolo...
Meu caro, se existe momento ideal para um final de carreira EM GRANDE, esse seria para quando "quem nós sabemos" voltasse e concluisse um (último) álbum com a banda; e garanto-te que não me importava absolutamente nada de nem sequer haver um único concerto. Era a prova maior de que os DM estavam nisto pelo amor à música e bem podiam mandar as EMI's e WB's às silvas, livrando-se de lhes sustentar os bolsos à custa de uma das pouquíssimas bandas (ainda) lucrativas no planeta.
Mas se a 1ª parte do anterior parágrafo ainda pode parecer a mais plausível, já a 2ª será demasiado improvável. Ando nisto há demasiados anos para conhecer os meandros e contornos, porém ainda gozo da felicidade em ter podido acompanhar "in loco" todos os lançamentos discográficos dos DM desde 1981.
Mantenho a fé, mas mais importante que isso, mantenho a clarividência.
Morrer como as árvores: de pé!
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